O projeto “Escalas da Biodiversidade” reuniu uma grande equipe multidisciplinar no Brasil e nos estados Unidos, para obter um retrato mais completo da evolução do veneno nas serpentes. Os pesquisadores principais no Brasil são do Instituto Butantan, em diferentes laboratórios de pesquisa e com diferentes especialidades. Reuniu-se assim o Laboratorio Especial de Toxinologia Aplicada (LETA), que realiza as análises de transcriptomica, sob a coordenação do Dr. Inacio Junqueira de Azevedo; o Laboratório de Imunopatologia, responsável pelas análises funcionais, coordenado pela Dra Ana Moura; O laboratório do Museu Biológico (MBioLab), onde são desenvolvidas as ações e materiais de divulgação científica, e ainda a manutenção dos animais em cativeiro, sob a responsabilidade da Dra. Erika Hingst-Zaher, e o Laboratorio Especial de Coleções Zoológicas (LECZ), que realiza as coletas de serpentes e extração de venenos e glândulas, coordenado pelo Dr. Felipe Grazziotin. Além deste grupo principal de pesquisadores, o projeto vem estabelecendo parcerias com outras instituições brasileiras, especialmente para a obtenção de amostras e participação de alunos.
A equipe Norte Americana está distribuída em três Instituições e Laboratórios: laboratório do Dr. Lisle Gibbs, na Ohio State University (https://u.osu.edu/gibbslab/); laboratório do Dr. Christopher Parkinson, na Clemson University, Carolina do Sul (https://www.parkinsonlab.com) e laboratório do dr. Darin Rokyta, na Florida State University (https://drokyta.com).
As equipes dos dois continentes se reunem duas vezes por ano para promover discussões, definir metas e realizar workshops e seminários. Os alunos dos diferentes laboratórios e instituições participam de intercâmbios e realizam pesquisas e trabalho de campo conjuntos.