Projeto

O projeto

As serpentes avançadas, classificadas na superfamília Colubroidea, contituem mais de 2.500 espécies, sendo a maioria das serpentes viventes, e um dos mais diversos grupos de vertebrados terrestres. Essa superfamília se originou há aproximadamente 100 milhões de anos e inclui as serpentes venenosas pertencentes às famílias Atractaspidae (as stiletto snake), Viperidae (como as cascaveis, jararacas e víboras) e Elapidae (corais verdadeiras e najas), com suas presas frontais, e um conjunto diverso de espécies venenosas com presas posteriores que pertencem à família Colubridae (cobras cipó) e Dipsadidae (muçurana, boipeva, falsas corais).

As toxinas, ou o veneno das serpentes, são substâncias muito variadas, entre jovens e adultos da mesma espécie, entre populações da mesma espécie, e entre as espécies.

As glândulas de veneno evoluíram uma única vez, há aproximadamente 60-80 milhões de anos, e sofreram modificações evolutivas extensas. Para entender como a diversificação ocorre dentro de linhagens evolutivas é necessário determinar a razão pela qual a diversidade surge, e ainda os mecanismos que permitem a diversificação. Uma das hipóteses é que o veneno das serpentes tenha sido a novidade evolutiva que originou essa radiação, pois permitiu o surgimento de novas dietas com a captura de novas presas. A partir daí, o surgimento de novas toxinas e mudanças nos genes que as determinam podem ter secundariamente promovido maior diversificação. Para explorar e conhecer mais sobre o papel do veneno na diversificação de serpentes, coletamos indivíduos de espécies venenosas das famílias Viperidae, Elapidae,  Colubridae e Dipsadidae, de regiões de alta diversidade nos Estados Unidos, Costa Rica, México e o Brasil. Após a extração do veneno, removemos as glândulas para o sequenciamento do transcriptoma, que fornece milhares de locos para estimar a relação entre as espécies, a diversidade de parálogos para as famílias de genes da toxina e quantificar os níveis de expressão do gene da toxina. Realizamos análises de espectrometria de massa quantitativa de venenos totais para medir a composição do veneno e realizar ensaios enzimáticos no veneno para caracterização funcional.

O objetivo é determinar se a evolução do veneno, em vez de ser um evento único estático, serve como um motor para produzir mais inovações importantes.

Dentro do Projeto Escalas da Biodiversidade, também buscamos entender processos específicos da evolução das serpentes, como a relação entre as espécies (ou grupos de serpentes), ou então se uma população tem características que a diferenciam das demais, podendo ser uma espécie nova e que ainda não foi descrita para a ciência. Além disso, estudamos a evolução da morfologia das glândulas e de outras estruturas da anatomia das serpentes. Também buscamos difundir o conhecimento do público leigo sobre serpentes venenosas e biodiversidade, através de atividades educativas e lúdicas. Desenvolvemos atividades informativas em um pequeno número de comunidades locais próximas às áreas onde ocorrem as expedições do projeto. Os recursos utilizados incluem jogos, livretos, animais vivos e outras atividades e materiais sobre cobras venenosas e não-venenosas que podem ser distribuídas. Rodas de conversa são promovidas, tratando de cobras venenosas, incluindo questões relacionadas a picadas de cobras, e biodiversidade. As atividades são filmadas e disponibilizadas no YouTube. Atividades específicas para educadores públicos no Brasil incluem (1) o desenvolvimento de guias de estudo e recursos da web para ensinar sobre répteis e anfíbios, (2) atividades educativas específicas para visitas escolares organizadas pelo Instituto Butantan para visitar o Museu Biológico e o Horto Oswaldo. Cruz e (3) uma série de cursos técnicos oferecidos no Instituto Butantan para profissionais de saúde e outros trabalhadores do serviço público (por exemplo, policiais e bombeiros) que lidam com interações entre pessoas e animais peçonhentos. Por fim, pretendemos desenvolver uma exposição interativa explorando animais peçonhentos, a diversidade de venenos e seu papel na biologia das cobras, e como padrões evolutivos podem ser deduzidos a partir de venenos, para serem expostos seqüencialmente no Museu Biológico do Instituto Butantan e no Museu de Diversidade Biologica da Ohio State University.   Este projeto é financiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e NSF (National Science Foundation) e envolve pesquisadores do Brasil (Instituto Butantan) e Estados Unidos (Ohio State University, Florida State University e Clemson University), como parte do programa Dimensões da Biodiversidade.

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Material didático

Livros e fichas para colorir, com as serpentes do Butantan Um dos objetivos é  apresentar estes animais e mostrar como podem ser fascinantes e diversos, apontar seu papel fundamental no ambiente em que vivem e proporcionar a diversão e lazer típica dos livros de colorir

Livro para baixar, com a história do Butantan e as serpentes mais "populares" do serpentário. Ilustrações origianis para colocrir, em diferentes níveis de dificuldade e concentração. 16 pag, formato fechado A4 - 12Mbytes  

Pranchas para colorir

 

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Serpentes

Serpentes

As serpentes se destacam entre os Squamata (lagartos, serpentes e anfisbenas) por uma combinação única de características morfológicas: corpo extremamente alongado, ausência de ouvido externo, grande mobilidade dos ossos do crânio, ausência completa de cintura escapular, órgãos internos alongados, ausência da sínfise mandibular, língua bífida e a ausência completa de pálpebras móveis. Contudo, a característica que mais se sobressai é a forma quase exclusiva que algumas espécies apresentam para subjugar suas presas. Estes animais utilizam-se da constrição ou de um sofisticado mecanismo bucal que injeta poderosos compostos tóxicos, os venenos. No mundo, existem mais de 3,5 mil espécies de serpentes, divididas em aproximadamente 36 famílias. No Brasil, distribuem-se em seus diversos biomas, cerca de 440 espécies de serpentes, pertencentes as seguintes 10 famílias: Viperidae (cascavéis e jararacas, por exemplo), Elapidae (cobras-coral-verdadeira), Dipsadidae (cobras-espada e boipevas, por exemplo), Colubridae (caninanas e jararacas-do-banhado, por exemplo), Boidae (jiboias e salamantas, por exemplo), Aniliidae (falsas corais da Amazônia), Tropidophiidae (jararaquinhas), Leptotyphlopidae, Typhlopidae e Anomalepididae (cobras-cegas). Destas, apenas representantes das quatro primeiras famílias (Viperidae, Elapidae, Dipsadidae e Colubridae) apresentam evidências de produção de toxinas em glândulas especializadas, associadas a um mecanismo de inoculação de veneno. Estes animais podem ser bastante generalistas ou especialistas em suas dietas, e predam os mais diversos tipos de presas, de invertebrados a mamíferos de pequeno porte.  Não se conhece ainda o grau de correlação entre a especialização da dieta e a especialização tanto do veneno quanto do aparato de inoculação associado (glândulas, dentes e músculos). O projeto, além de responder perguntas centrais sobre a diversificação de toxinas e taxas de especiação, busca descrever e compreender esse fascinante processo evolutivo de adaptação e especialização morfo-funcional entre as serpentes e suas presas.

COLUBRIDAE

Chironius exoletus (Linnaeus, 1758) - cobra-cipó / vine snakes Muitas espécies são conhecidas popularmente pelo nome de "cobra-cipó", como a Chironius exoletus. Recebem este nome porque vivem em copas de árvores e seu corpo fino e alongado faz com que se confundam em meio às folhas e galhos, e frequentemente são de coloração verde ou cinza, o que contribui para a sua camuflagem. Essa simpática cobra-cipó não é perigosa para os seres-humanos pois é áglifa, ou seja, não possui dentição capaz de inocular toxinas. Quando se sente ameaçadas pode inflar a região do pescoço, parecendo maior e ameaçadora. Essa estratégia funciona bem com seus predadores naturais, como alguns mamíferos e aves de rapina. Alimentam-se principalmente de sapos, rãs ou pererecas, e colocam ovos.    

 Dipsadidae

Leptodeira annulata annulata (Linnaeus, 1758) - serpente-olho-de-gato / banded cat-eyed snake A serpente-olho-de-gato, como já diz seu nome popular, pode ser reconhecida pela semelhança de seus olhos com os de felinos, que também têm a pupila vertical. Tem uma grande distribuição, que vai dos Estados Unidos à Argentina. É semi-arborícola e noturna, e ocorre em todos os domínios e biomas brasileiros, tanto em áreas de mata quanto modificadas. Sua dentição é opistóglifa, e não apresenta risco aos seres humanos, mas injeta toxinas em suas presas, que são em sua maioria anfíbios ou pequenos répteis. Uma curiosidade: as serpentes-olho-de-gato se agrupam durante a reprodução, formando verdadeiras “bolas de acasalamento”.

• Philodryas laticeps Werner, 1900 – cobra-verde / green snake Uma rara serpente da América do Sul. Até 2008 era conhecida apenas pelo holótipo, supostamente perdido nas Guerras Mundiais. Primeiro registro de um espécime vivo.

Mussurana bicolor (Peracca, 1904) – muçurana / two-colored mussurana A muçurana é conhecida pelo padrão de cores ao longo de seu corpo, que vai se modificando à medida em que o animal cresce. Essa serpente de hábitos noturnos e terrestres pode se alimentar de sapos e pererecas, lagartos, pequenos ratinhos e marsupiais e até mesmo de outras serpentes. Machos e fêmeas são muito parecidos, e ainda que produzam veneno, são opistóglifas e não causam acidentes. As fêmeas colocam entre 7 a 15 ovos. A espécie tem distribuição associada ao Chaco, sendo relativamente comum, no Brasil, no Pantanal. Apesar de não ser considerada uma espécie ameaçada, a poluição, o desmatamento e os incêndios podem ser uma ameaça à conservação desta espécie

Oxyrhopus melanogenys (Tschudi, 1845) – falsa-coral-de-Tschudi / Tschudi’s false coral snake Esta serpente amazônica é um colubrídeo de tamanho médio e hábitos terrestres, que habita florestas e é ativa durante a noite. Se alimenta principalmente de pequenos mamíferos e lagartos, e as fêmeas põem entre 7 a 13 ovos. Com uma grande variação de cor, esta serpente pode ter duas, três ou várias tríades (anéis coloridos) ou apenas uma díade, como na imagem. É algumas vezes confundida com a falsa coral Oxyrhopus trigeminus, mas a largura das bandas pretas e brancas serve para diferenciá-las.

Siphlophis leucocephalus (Günther, 1863) - cobra-manchada-comum / common spotted-snake Apesar de seu nome, a cobra-manchada comum é muito rara. É uma serpente terrestre, e endêmica da região do Brasil que fica entre estados de Goiás e Minas Gerais, em campos de altitude e matas de galeria, e na Bahia, em regiões de florestas costeiras e plantações de cacau. Embora seja pequena, com menos de 80cm, já foi vista predando um lagarto. São poucas as informações sobre sua alimentação, assim como sobre sua atividade reprodutiva. Ainda são necessárias pesquisas para desvendar os mistérios por trás de seus hábitos e os efeitos de sua mordida. Ainda não se sabe muito sobre ela.

Thamnodynastes chaquensis Bergna & Alvarez, 1993 - falsa-jararaca / medium-sized A falsa-jararaca é uma cobra pequena, com menos de 80cm de comprimento. Tem hábitos terrestres e semi-aquáticos. Ocorre no Chaco (Argentina, Bolívia e Paraguai) e no Pantanal do Brasil, onde é muito comum. É uma serpente vivípara, isto é, os embriões se desenvolvem dentro do corpo da mãe, e filhotes já nascem prontos. Utiliza suas presas opistóglifas (dentes sulcados localizados na parte de trás da boca), para injetar veneno e então imobilizar e ingerir pequenos anfíbios e peixes. Apesar de não ser considerada uma espécie peçonhenta, comumente desfere botes e mordidas quando molestada, e a ação do seu veneno ainda é pouco conhecida.

ELAPIDAE

Micrurus altirostris (Cope, 1859) – coral-verdadeira / true coral snake Micrurus altirostris é uma coral verdadeira que vive no sul do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Fossorial, vive no solo ou embaixo do folhiço. Todas as corais verdadeiras pertencem à família Elapidae, e possuem veneno com ação neurotóxica. Sua dieta inclui outras serpentes, lagartos e cobras-cegas. Quando ameaçada, exibe sua cauda e abaixa a cabeça, como na imagem.

Micrurus surinamensis (Cuvier, 1817) – coral-verdadeira / true coral snake O padrão de anéis coloridos leva à suspeita: será essa uma coral-verdadeira? E no caso desta serpente, a resposta é sim! Como as outras corais, é proteróglifa (tem dente inoculador na parte anterior do maxilar superior) e ovípara. Porém, difere das outras corais por ter a cabeça mais larga e a cauda mais longa, além de outras adaptações associadas a seus hábitos aquáticos e ao fato de ter peixes como parte importante da dieta. Essa espécie de coral chega até um metro de comprimento, e pode ser encontrada principalmente nas regiões Centro-oeste e Norte do Brasil, além da Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Seu veneno possui neurotoxinas que afetam o sistema nervoso e controle muscular, de grande importância no diagnóstico e tratamento de doenças, e também para a produção de medicamentos. O soro para tratar as picadas das corais é o antielapídico, produzido no Instituto Butantan, em São Paulo.

 Viperidae 

Bothrocophias hyoprora (Amaral, 1935) - jararaca-bicuda / hognose lancehead  A jararaca-bicuda, Bothrocophias hyoprora, é uma espécie amazônica que se alimenta principalmente de centopéias, sapos, lagartos e roedores. É uma cobra pequena, raramente ultrapassando 80cm de comprimento, e tem o nariz pontiagudo. Como as outras jararacas, sua dentição é solenóglifa, ou seja, com dois dentes retráteis que servem para injetar o veneno em suas presas. Estudos realizados com outra espécie do mesmo gênero, a víbora-boca-de-sapo (Bothrocophias campbelli), que ocorre na Bolívia e no Equador, mostram que seu veneno tem uma composição de proteínas e enzimas mais simples, em comparação com as outras serpentes da subfamília Crotalinae que habitam a mesma região. O efeito principal do veneno da jararaca-bicuda, que tem maior ação miotóxica, é o de causar lesões necrosantes nas fibras musculares de suas presas.

Bothrops bilineatus (Wied, 1821) – jararaca-verde / two-striped forest pitviper Esta espécie de hábitos arbóreos é encontrada na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica. Em algumas regiões da Amazônia é uma das principais espécies causadoras de acidentes ofídicos. É noturna e se alimenta principalmente de pequenos mamíferos, lagartos e sapos, utilizando a cauda de cor diferenciada como isca para atrair suas presas. Prefere florestas bem conservadas e busca áreas próximas à água. Considerada rara, sua coloração torna mais difícil percebê-la na copa das árvores, onde é frequentemente encontrada.

Bothrops jararaca (Wied, 1824) – jararaca / South American pitviper A jararaca é uma serpente de ampla distribuição, encontrada principalmente em ambientes florestais e mesmo em áreas antropizadas da Mata Atlântica. Possui hábitos predominantemente terrestres. Os jovens são comumente encontrados próximos a córregos e riachos, onde se alimentam de anfíbios. Os adultos vivem mais distantes dos rios e se alimentam de pequenos mamíferos. Esta espécie tem atividade predominantemente noturna e mais intensa na estação chuvosa. Seu veneno, é muito utilizado em estudos que buscam entender o mecanismo de hemorragias, e também no desenvolvimento de medicamentos.

Bothrops moojeni Hoge, 1966 – caiçaca / pitviper A caiçaca ocorre no Cerrado. Foi descrita com base em espécimes coletados em Brasília pelo mastozoólogo João Moojen.    

Crotalus durissus – cascavel / South American rattlesnake A inconfundível cascavel possui ampla distribuição ao longo do país, e é a única espécie do gênero Crotalus encontrada no Brasil. Na América do Norte são conhecidas mais de 40 espécies de cascavel. As cascavéis não botam seus ovos, mas liberam seus filhotes só depois que os ovos já foram chocados. Os filhotes já nascem independentes e prontos para viver no ambiente silvestre. Essa serpente se alimenta de pequenos roedores e lagartos, especialmente durante a noite. Caça com o auxílio da fosseta loreal, um órgão sensorial presente entre as narinas e os olhos. Seu veneno tem ação no sistema nervoso, no aparelho circulatório e na musculatura. Estudos apontam que as toxinas presentes no veneno da cascavel possuem agentes antitumorais.

Lachesis muta (Linnaeus, 1766) – surucucu-pico-de-jaca / South American Bushmaster A surucucu pico-de-jaca é a maior serpente peçonhenta das Américas, considerada ameaçada e cada vez mais rara, devido aos encontros com seres humanos a caça ilegal para venda da pele e a redução das florestas onde habita, na região Amazônica e na Mata Atlântica. É noturna e terrícola e se alimenta principalmente de pequenos mamíferos. Único viperídeo sul americano que põe ovos, e apresenta cuidado parental enrolando-se em torno deles para garantir que fiquem seguros até o nascimento dos filhotes. No Brasil é chamada surucucu-pico-de-jaca, pois a textura de sua pele lembra a casca de uma jaca. É personagem de várias lendas brasileiras, como a história dos povos indígenas da etnia Sateré Mawé que conta que foi essa serpente que nos deu a noite

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Amostras

Amostras

Com relação a estratégia de amostragem nos Estados Unidos, as espécies serão amostradas nas duas regiões de maior diversidade de serpentes nos Estados Unidos: o sudeste e o sudoeste. Os animais serão coletados em estradas e em habitat adequado e serão transportados vivos para as instalações de serpentes venenosas na UCF ou FSU para processamento. Na Costa Rica e do México, a amostragem se concentrará em localidades específicas de segurança para o sul do México e em toda a Costa Rica, o que deve render a maior probabilidade de diversidade e captura de serpentes venenosas, que ocorrerão oportunisticamente e os manterão no Instituto Clodomiro Picado (um centro de pesquisa e produção de antiveneno). Já no Brasil, a estratégia de amostragem se concentra em localidades específicas pertencentes aos biomas Amazônia e Atlântico, que formam as duas principais florestas tropicais da América do Sul, e nos biomas Cerrado e Caatinga, que fazem parte de uma área de florestas sazonalmente secas e savanas que se estendem diagonalmente pelas regiões sul e central da América do Sul. Para localizar espécimes em cada local, usamos a inspeção visual de locais prováveis de serpentes, movendo-se a pé ao longo de transectos; armadilhas de queda com cercas de deriva, que são inspecionadas duas vezes ao dia; e pesquisamos estradas de veículos quando possível.

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Equipe pt

Equipe do projeto

O projeto “Escalas da Biodiversidade” reuniu uma grande equipe multidisciplinar no Brasil e nos estados Unidos, para obter um retrato mais completo da evolução do veneno nas serpentes. Os pesquisadores principais no Brasil são do Instituto Butantan, em diferentes laboratórios de pesquisa e com diferentes especialidades. Reuniu-se assim o Laboratorio Especial de Toxinologia Aplicada (LETA), que realiza as análises de transcriptomica, sob a coordenação do Dr. Inacio Junqueira de Azevedo; o Laboratório de Imunopatologia, responsável pelas análises funcionais, coordenado pela Dra Ana Moura; O laboratório do Museu Biológico (MBioLab), onde são desenvolvidas as ações e materiais de divulgação científica, e ainda a manutenção dos animais em cativeiro,  sob a responsabilidade da Dra. Erika Hingst-Zaher, e o Laboratorio Especial de Coleções Zoológicas (LECZ), que realiza as coletas de serpentes e extração de venenos e glândulas, coordenado pelo Dr. Felipe Grazziotin. Além deste grupo principal de pesquisadores, o projeto vem estabelecendo parcerias com outras instituições brasileiras, especialmente para a obtenção de amostras e participação de alunos.A equipe Norte Americana está distribuída em três Instituições e Laboratórios: laboratório do Dr. Lisle Gibbs, na Ohio State University (https://u.osu.edu/gibbslab/); laboratório do Dr. Christopher Parkinson, na Clemson University, Carolina do Sul (https://www.parkinsonlab.com) e laboratório do dr. Darin Rokyta, na Florida State University (https://drokyta.com). As equipes dos dois continentes se reunem duas vezes por ano para promover discussões, definir metas e realizar workshops e seminários. Os alunos dos diferentes laboratórios e instituições participam de intercâmbios e realizam pesquisas e trabalho de campo conjuntos.

•    Dra. Ana Maria Moura da Silva – PI – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. o    Coordenadora dos estudos envolvendo análises funcionais dos venenos•    Dr. José Antônio Portes Junior – Pós-Doc PNPD-Capes, aspirante a pós-doc do projeto no grupo do Felipe Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. o    Diversidade na composição do veneno das serpentes das ilhaso    Análise proteômica dos venenos para os diferentes gruposo    Supervisão da Emilly Tioyama – aluna de IC (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ) •    Dra. Luciana Aparecida Freitas de Sousa – Pós-doc FAPESP do projeto Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  o    Quantificação e atividade enzimática das amostras de venenos das diferentes espécieso    Estudo do par B. jararacussu e B. atrox: Proteoma, transcriptoma, análises funcionais e eventuais formas de regulação de expressão•    Noranathan da Costa Guimarães – Doutoranda bolsista FAPESP do projeto Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. o    Comparação entre venenos tipo A ou tipo B em pares de Crotalus (atrox/adamanteus e terrificus) e Bothrops (atrox/jararaca e jararacussu)    Composição (proteoma) e análise da expressão de SVMPs e PLA2s, ensaios enzimáticos (PLA2s, SVMPs), DL50 em camundongos, aves, anfíbios e artrópodes, capacidade digestiva: lise de proteínas da matriz extracelular, análise dos produtos da digestão dos diferentes tecidos ou às suas propriedades citotóxicas em hemácias e linhagens de fibroblastos.•    Dra. Sarah Natalie Cirilo Gimenes – Pós-Doc FAPESP – não vinculada ao projeto Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. o    Correlação entre os sintomas clínicos dos pacientes e a composição do veneno da serpente envolvida no acidenteo    Componentes pro-inflamatórios nas secreções locais dos pacientes•    Ms. Michelle Teixeira de Almeida – Doutoranda bolsista Capes Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. o    Mecanismos inflamatórios dos venenos de serpentes•    Dra. Mônica Colombini – Veterinária contratada pela Fundação Butantan Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. o    Testes imunodiagnósticos de venenemia e eficácia de antiveneno em pacientes

Dr. Inácio Junqueira de Azevedo, Inacio.azevedo(at)butantan.gov.brInstituto Butantan, Pesquisador (Coordenador) - Coordenador geral do projeto Coordenador das análises genômicas e transcriptômicas Dra. Pollyanna Campos, pollyanna.campos(at)butantan.gov.brPós-Doc PNPD-Capes Investigação de glândulas infra-labiais de serpentes Dipsadini (goo-eaters) Dr. Leonardo Oliveira, leooliveira.herpeto(at)gmail.com Posdoc FAPESP Investigação de glândulas infra-labiais de cobras corais (Micrurus spp) Dra. Úrsula Oliveira, ursula.castrolive(at)gmail.comPosdoc Butantan Integração de plataformas de sequenciamento em geral  Prospecção de novas toxinas  em serpentes e invertebrados Dr. Vincent Viala, vincent.viala(at)butantan.gov.brPosdoc CeTICS Sequenciamento genômico de Bothrops jararaca Diversidade do transcriptoma das subespécies de cascavel (Crotalus durissus) Dr. Pedro Gabriel Nachtigall,  pedronachtigall(at)gmail.comPosdoc FAPESP • Caracterização da inter-relação entre transcriptomas, miRNomas e proteômas de glândulas de veneno de Bothrops fonsecai e Bothrops cotiara Juan David Bayona Serrano, juan.serrano(at)butantan.gov.brAluno de doutorado, Bolsista FAPESP Investigação dos venenos e resistências de serpentes ofiófagas Prospeção de Metaloproteinases de Matriz em venenos ofídicos Maiara Moreira Macario, mai.mmacario(at)gmail.comaluna de mestrado Caracterização de Metaloproteinases de Matriz de venenos de serpentes   Dr. Milton Yutaka Jr,  milton.nishiyama(at)butantan.gov.brInstituto Butantan, Bioinformata Gestão e suporte bioinformático Dra. Gesiele Barros,  gebarrosbio(at)gmail.comBioinformata, Bolsista TT5 Suporte Bioinformático Dra. Nancy Da Rós, nancy.ros(at)butantan.gov.brAssitente Técnico de Pesquisa  Apoio técnico de sequenciamento de DNA     Apoio técnico de sequenciamento de DNA      

Dr. Felipe Gobbi Grazziotin, Instituto Butantan, Coordenador em campoDr. Tobias Saraiva Kunz, Museu de Zoologia da USP, Bolsista TT3Dra. Vivian C. Trevine, Instituto Butantan, Bolsista TT3Bruno Rocha da Silva, Instituto Butantan, Bolsista TT3Luis Bio, Museu de Zoologia da USP, Bolsista TT3Daniela Gennari P. de Toledo, Museu de Zoologia da USP, mestrandaLívia M. Corrêa, Instituto Butantan, mestrandaProf. Hussam Zaher, Museu de Zoologia da USP (pesquisador associado)

Dra. Erika Hingst-Zaher, Instituto Butantan, Pesquisador PrincipalLuciano Moreira Lima, Instituto Butantan, PesquisadorRoberto Arruda Jr. , Instituto Butantan, Bolsista TT3MSc. Frederico Menezes, Instituto Butantan, Bolsista TT3Felipe Simões Bouabci, Instituto Butantan, candidato a bolsista TTPedro Abillera, Instituto Butantan, candidato a bolsista TTTarsila Ceruti, Instituto Butantan, candidata a bolsista TTFernanda Gianisella Pricolli (aprimoranda Sec, Saude)Eletra de Souza, Instituto Butantan, Bolsista TT3 (encerrado)Mariana Dutra Fogaça, Instituto Butantan, Bolsista TT (encerrado)

Prof. Dr. Lisle Gibbs, Ohio State University (coordenador geral) Prof. Dr. Darin Rokyta, Florida State UniversityProf. Dr. Christopher Parkinson, Clemson University

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